Está migrando para o regime híbrido? Pretende permitir que os colaboradores trabalhem alguns dias em home office? Ou apenas deseja estar pronto caso surjam novos cenários instáveis? Uma política de trabalho em casa pode ser útil em todos os casos!
Mas, afinal, o que é uma política de trabalho em casa e como ela pode ser estabelecida do zero, levando à máxima eficiência em equipe? Veja neste guia exclusivo, repleto de dicas e melhores práticas!
Uma política de home office é um documento que é criado quando a companhia deseja expor as regras envolvidas com o seu regime de trabalho em casa. Esta mesma política pode ser adaptada também para o trabalho remoto, e deve incluir todas as diretrizes que guiarão tal modelo laboral.
Para criar uma política de trabalho em casa:
Em uma política de trabalho remoto, deve ser incluído:
As 3 condições que definem o trabalho remoto são:
Toda companhia que possibilita que, de alguma forma, os seus funcionários operem em home office, deve criar um documento que traga todas as regras para a mudança e a realização deste tipo de trabalho. Este registro é conhecido como a política de trabalho em casa – e é válido mesmo para aplicações temporárias.
Tal política é composta por uma gama de elementos essenciais, abrangendo não só o alcance e as condições deste regime, como também os termos gerais, a perspectiva da empresa e do trabalhador e possíveis alterações nos termos do contrato de trabalho.
Caso não defina tal documento assim que decidir seguir este novo modelo de trabalho (ao menos parcialmente), isto pode gerar confusão, frustração e um processo de aplicação inconsistente. Portanto, é importantíssimo atuar com uma política de trabalho em casa e procedimentos capazes de guiar a sua equipe rumo ao sucesso – independentemente de onde eles estiverem.
O regime de trabalho remoto, híbrido ou em home office pode sim levar ao sucesso – mas, além de bem pensado, ele precisa ser bem comunicado. Além de saber como criar uma política de trabalho em casa, as etapas seguintes te ajudarão a explorar as melhores práticas em meio ao processo. Confira-as e use ao seu favor!
O primeiro passo para criar a política de trabalho em casa perfeita é se basear em exemplos que funcionam na prática. Além de ler guias definitivos como estes, que expõem insights para a política de trabalho em casa e seus procedimentos, procure entender como outras grandes empresas globais estão lidando com o trabalho remoto e direcionando melhor os seus funcionários – bem como os resultados.
Apesar de toda política de home office ter de ser adaptada para a realidade de cada negócio, é imensamente relevante buscar por cases de sucesso e modelos da política de trabalho em casa do Google, por exemplo, para ter ideias do que praticar ou não – afinal, gigantes como tais sempre são alvo de discussões na mídia acerca do que é ou não válido quando se trata de regime de trabalho remoto. O que, sem dúvidas, te ajudará a adotar um planejamento muito mais viável!
Ao cogitar criar uma política de trabalho em casa, é importante que, desde o início, fique bem claro o propósito por trás de tal documento – e da proposta de operação envolvendo o home office na empresa, é claro.
Assim, exponha com transparência o que a empresa espera ao promover o trabalho em casa e compartilhe um pouco dos resultados que foram obtidos em experiências anteriores (como no período pandêmico). Mostre uma proposta de valor aos colaboradores e faça com que as suas palavras demonstrem, de fato, os principais valores de tal trabalho para a empresa.
Todo e qualquer documento que exponha a política de trabalho em casa deve incluir um escopo que mostre quais funções daquela companhia podem ser beneficiadas com o regime home office. Afinal, na prática, nem todos os cargos têm viabilidade de serem operados em tal modalidade.
O mesmo raciocínio vale para o perfil do colaborador em si. Uma vez naquela função, todos estarão aptos a trabalharem de casa? É preciso cumprir com algum requisito especial – como ser disciplinado, cumprir as metas mensalmente ou se mostrar altamente organizado? E qual será o período em que ele trabalhará em casa?
Para evitar frustrações, como o que ocorreu recentemente com a política de trabalho em casa do Google e as suas repercussões na mídia, estipule, claramente, todos os fatores seletivos e possíveis restrições.
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Ao estabelecer uma política de trabalho em casa, não basta apenas afirmar que alguns de seus empregados podem trabalhar remotamente ou em home office, definindo o grupo que está apto para tal. Torna-se imprescindível explicar se tal execução ocorrerá apenas alguns dias da semana, por tempo integral ou sempre que o funcionário desejar.
Haverá algum dia em que a equipe remota precisará estar presente fisicamente no escritório? Em certas épocas, como fechamento de vendas, o trabalho remoto não é permitido? Ou é o colaborador quem comanda a sua carga horária de trabalho?
Além disso, lembre-se de estipular os horários antecipadamente. Todos deverão seguir uma carga horária pré-determinada por dia? Precisarão estar disponíveis aos gerentes e colegas durante este período de trabalho? Ou podem, simplesmente, seguir a carga horária com flexibilidade, da maneira desejada?
Para evitar confusões, transforme a sua política de trabalho em casa em uma grande aliada, discorrendo acerca do cumprimento das horas e da temporalidade do regime (sendo ele ocasional, temporário ou permanente).
Na política de trabalho em casa, a companhia deve discorrer sobre as expectativas gerais – relacionadas tanto ao que se espera do colaborador em termos de performance e produtividade como da sua disponibilidade de horários.
Qualquer solicitação extra, como a necessidade de utilizar uma rede de WiFi privada, também deve ser relatada. Garantindo, assim, que todos os requisitos para que o trabalho flua bem e seguro sejam cumpridos. Em paralelo, é excelente pensar em compartilhar algumas práticas recomendadas para trabalhar em casa e chegar ao sucesso individual e coletivo. Algo sempre bem-vindo!
Imagine que, ainda no escopo da política de trabalho em casa, a sua empresa deixou bem claro os requisitos obrigatórios para que um de seus funcionários possam atuar em home office. Mas, quando um destes trabalhadores estiver interessado em migrar de formato, como ele solicitará tal mudança?
As políticas de trabalho em casa devem incluir seções exclusivas sobre o processo de solicitação. Quando houver desejo ou necessidade (por motivos de saúde, por exemplo), a quem um colaborador deve recorrer? Basta conversar com o seu gerente, o pessoal do RH ou preencher algum formulário específico on-line? Detalhe o passo a passo com clareza para que o seu time saiba como prosseguir.
Logo depois, lembre-se de seguir para o detalhamento do processo de aprovação. Considere que o funcionário cumpre com todos os requisitos para ser um trabalhador do regime home office e que ele já se inscreveu na seleção. Como funcionará o processo a partir desta etapa?
Exponha como será feita a análise e quem são os profissionais ou departamentos responsáveis pela decisão final. Se possível, mostre quais levantamentos serão realizados e como será realizado o julgamento – para não se deixar levar por preferências emocionais ou preconceitos inconscientes. Quanto maior for a transparência nesta etapa, mais fácil será evitar decepções!
Uma vez que determinado colaborador passa a atuar a partir de casa ou remotamente (em qualquer localização), ele segue recebendo o mesmo salário? Todos os seus benefícios prévios – como seguro saúde, ajuda alimentação, vale-cultura ou participação de lucros – são mantidos? Algum termo do seu contrato de trabalho precisará sofrer revisões? Expectativas como tais devem ser abordadas ainda no princípio, como acontece na política de trabalho em casa da Amazon – como exemplo.
Para que o trabalho remoto funcione, o indivíduo deve ter em mãos uma série de recursos que envolvem aparato e softwares pautados em tecnologia. Tanto para realizar o trabalho em si (como um laptop) quanto para se comunicar com a equipe – em uma interface colaborativa.
Certas vezes, as companhias podem definir que a posse de equipamentos e funcionalidades como tais seja do próprio colaborador – estabelecendo tais fatores como pré-requisitos para o trabalho remoto. Em outros casos, o próprio negócio pode fornecer as devidas tecnologias, mesmo que temporariamente, para o seu funcionário. E, de fato, todos estes detalhes precisam ser tratados na política para trabalhar em casa.
Da mesma maneira, não se esqueça de incluir os procedimentos e condutas a serem adotados caso o colaborador enfrente dificuldades técnicas em sua residência. Afinal, problemas como a falta de conexão WiFi podem ocorrer ocasionalmente.
Incluiu cada detalhe importante na sua política? É hora de revisar o trabalho junto a outros elementos-chave da equipe e se certificar de que tudo está conforme o esperado – inclusive legalmente.
Mesmo que você já tenha pesquisado sobre os critérios legais antes de começar a traçar o plano para o seu modelo de trabalho remoto, nunca é demais trocar ideias com colegas e funcionários de outros setores para evitar problemas a longo prazo. É uma dica que vale a pena ser seguida!
A partir do que foi exposto, você não apenas viu o que é uma política de trabalho em casa, como também obteve insights poderosos para gerá-la no seu ambiente de trabalho.
Além da execução da papelada em si e dos cuidados com a parte burocrática, lembre-se de que o sucesso só é atingido quando o modelo aplicado se encaixa na rotina prática e na cultura organizacional. Assim, de nada adianta deixar que os seus colaboradores atuem alguns dias em home office se você não promove a
estrutura necessária ou não oferece apoio, expondo as melhores práticas recomendadas para trabalhar em casa.
Uma vez que o seu documento esteja pronto, coloque-o à disposição dos empregados e eduque-os sobre a política vigente. Pois de nada adiantará tê-lo criado se ele não for compartilhado, concorda?
Pedir a opinião dos funcionários após estabelecer as diretrizes e práticas no seu plano inicial também é uma alternativa bem-vinda. Bem como seguir avaliando a política regularmente – em busca de pontos de otimização. Afinal, é imprescindível que as ações adotadas estejam alinhadas com a realidade da organização. Uma vez em vigor, o sucesso é mais facilmente atingido!
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