Pensando em elaborar uma estratégia de resposta ao risco? Então, definitivamente, você precisa acompanhar a leitura deste guia! Compartilhamos a nossa experiência em gestão de riscos de projetos e expomos os principais processos a serem cumpridos para atingir o êxito desejado. Vamos lá?
Criamos este guia definitivo para falar sobre estratégia de resposta ao risco, então, nada melhor do que iniciar entendendo o conceito em si. Já que, antes de prosseguirmos, é importantíssimo ter em mente a definição de risco e táticas de resposta.
Quando lidamos com projetos, o risco pode ser conceituado como qualquer evento que seja capaz de impactar a organização, suas atividades ou determinado trabalho. Aqui, é crucial entender que tais impactos podem ser tanto positivos quanto negativos – pois muitas pessoas só encaram os riscos como algo prejudicial.
Além disso, os riscos podem ser caracterizados como incertezas internas ou externas. Ou seja: eles podem estar envolvidos (ou não) com um controle direto por parte da organização.
Portanto, ao realizar o gerenciamento de riscos do projeto e pensar em estratégias de resposta ao risco, identificamos qualquer ponto que possa surgir como uma ameaça ou nova oportunidade – cogitando formas de lidar com eles, eliminá-los, alavancá-los ou contorná-los, por exemplo. São vários os tipos de risco no gerenciamento de projetos e jeitos de gerenciá-los.
Mesmo que estejamos operando a partir da mesma empresa e equipe, nenhum projeto é igual ao outro. No entanto, podemos ter uma ideia de tipos de riscos comuns que podem surgir em vários deles. Vamos aos exemplos?
Riscos de custo ou orçamento: surgem quando há divergências ou falta de clareza no momento de definir o orçamento original e o escopo do projeto.
Riscos organizacionais: podem envolver quaisquer incertezas que existam por falta de estrutura, recursos para a equipe ou obstáculos envolvendo a própria cultura organizacional da empresa.
Riscos de mercado: tais riscos são mais externos ao ambiente organizacional e podem abranger aspectos como taxas de liquidez, variações cambiais, concorrência, nicho etc.
Riscos de desempenho: abrangem o fato de a performance alcançada não ser condizente com especificações e detalhamentos requeridos para o projeto.
Além dos exemplos mencionados aqui, existem várias outras abordagens, como riscos técnicos, de execução, estratégicos, externos, dentre outros.
Independente do nicho de atuação, o mercado está constantemente mudando – assim como o que pode ocorrer no próprio dia a dia e estrutura da empresa. Portanto, os negócios que gerenciam os riscos internos e externos são capazes de se adaptar mais rapidamente e sair na frente da concorrência, aproveitando as oportunidades e minimizando ao máximo as ameaças.
Além do quesito competitividade, ter uma estratégia de resposta ao risco certeira maximiza as chances de sucesso do seu projeto e soma vantagens para toda a companhia. Vale a pena aproveitar!
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EXPERIMENTE AGORA!Um mesmo projeto pode ter várias táticas para responder aos riscos. Afinal de contas, existem pontos que serão classificados como oportunidades ou ameaças, possuindo as suas próprias particularidades. Abaixo, saiba como reagir a cada possível evento gerador de impacto:
Quando pensamos em uma estratégia de resposta ao risco negativo, considerado como uma ameaça, podemos nos embasar e operar a partir de um dos conceitos a seguir:
Eliminar: o objetivo da eliminação é excluir completamente determinada ameaça. Por conta disso, até os objetivos do trabalho podem sofrer alterações drásticas.
Mitigar: na mitigação, reduz-se o impacto de determinada ameaça – ou mesmo a sua ocorrência. Portanto, é uma prática que deve ser pensada de forma planejada e antecipada, o quanto antes possível.
Aceitar: como é muito difícil eliminar ameaças em gestão de projetos, muitas equipes optam pela aceitação para não modificar o plano de gestão.
Transferir: com a transferência, a ameaça não é eliminada, mas alguns impactos e responsabilidades podem ser alterados.
A estratégia de resposta ao risco mais adequada deve ser avaliada pela equipe responsável pela gestão do projeto. Portanto, sempre analise as particularidades para compor um plano personalizado e de acordo com as reais necessidades. Jamais siga métodos prontos que você encontrou na internet, use-os apenas como base!
Mas quando se trata de circunstâncias positivas, tais abordagens podem ser bem diferentes das citadas acima. Confira a seguir:
Explorar: o objetivo da exploração é ter a certeza de que aquela oportunidade se transforme em um fato real, sendo desfrutada. Assim, eliminando qualquer incerteza relacionada.
Aceitar: no momento oportuno, tal situação é aproveitada. No entanto, a equipe não se dedica a persegui-la de forma ativa.
Melhorar: neste tipo de estratégia de resposta ao risco, serão adotadas práticas para maximizar a probabilidade de obter tais desfechos positivos.
Compartilhar: com o compartilhamento, a companhia pode transferir a responsabilidade de algumas atividades para terceiros (sobretudo por falta de especialização, expansão ou grande demanda), visando alavancar as oportunidades e ter mais benefícios. Trata-se de uma prática muito comum no gerenciamento de riscos.
Se você chegou até aqui, possivelmente está buscando conhecimento extra para elaborar a sua própria estratégia de resposta ao risco. Então, o ideal é saber quais processos devem fazer parte do seu plano de gestão. Todas as etapas citadas a seguir são embasadas no guia PMBOK®, referência para a gestão de projetos. Pronto para conferir o passo a passo?
1. Antes de tudo, os gestores devem planejar o gerenciamento de riscos em si. Nesta hora, é preciso pensar em condutas gerais e atividades relacionadas a tais estratégias.
2. Iniciando o plano, chegou o momento de identificar riscos. Qualquer ocorrência capaz de impactar o projeto merece entrar para a sua análise. Não esqueça, em paralelo, de realizar o registro de riscos no gerenciamento de projetos detalhando as suas características e outras informações relevantes.
3. Siga para a análise qualitativa e quantitativa. Aqui, avalie os riscos do projeto olhando do ponto de vista qualitativo (riscos que devem ser priorizados ou envolvem monitoramento futuro) e numérico.
4. Assim que os passos anteriores estiverem concluídos, planeje a sua resposta aos riscos. É crucial considerar se o caso envolve uma ameaça ou oportunidade, identificando as melhores abordagens. As suas estratégias de resposta ao gerenciamento de risco dependem, absolutamente, do seu tipo e características.
5. Depois de planejar as respostas, implemente-as e monitore-as! Colocar em prática e acompanhar é tão importante quanto planejar. Para ter maiores índices de sucesso, siga o acompanhamento durante todo o ciclo de vida do projeto.
Agora que você já sabe o que são riscos, os exemplos mais comuns e os processos envolvidos com o seu gerenciamento, trouxemos algumas dicas para compor a sua estratégia de resposta ao risco.
De nada adianta querer administrar e acompanhar os riscos se você não tiver um bom plano. Siga os processos cruciais para o gerenciamento de riscos para agir de forma assertiva, sem pular etapas. Recapitulando, eles envolvem: planejar recursos; identificar riscos; analisá-los; planejar a resposta; implementar e monitorar.
Mesmo que você tenha um excelente plano inicial, para ter sucesso, é necessário que fatores envolvidos com o risco do projeto sejam compartilhados e visualizados por toda a equipe. No andamento do trabalho, inclusive, abra espaço para que outros membros do time identifiquem ameaças ou oportunidades – e não apenas o líder.
Com os avanços tecnológicos, não há motivo algum para coordenar o plano de riscos com papel e caneta. Aproveite os recursos de plataformas modernas e fáceis de utilizar, como o Bitrix24, ao gerenciar os riscos. Esta interface, por exemplo, permite monitorar o progresso do projeto com Gráficos de Gantt, administrar tarefas com o quadro Kanban, manter as partes interessadas atualizadas (com funções comunicativas) e organizar a estratégia de riscos. O que é extremamente válido!
É um equívoco pensar que a solução para a contenção de ameaças e maximização de oportunidades é definitiva quando se elabora um plano e tem um registro de riscos no gerenciamento de projetos. Para que ele alcance o devido sucesso, é preciso estar pronto para atualizações constantes – seguindo sempre as demandas internas e do mercado. Quanto mais rápido for o seu potencial de adaptabilidade, melhor! Lembre-se, então, que nenhuma estratégia é imutável.
Além de responder às mudanças conforme as necessidades, a equipe de gestão devem estar cientes da obrigação constante de reavaliar as abordagens e monitorar o ciclo do projeto. Esteja aberto para verificar se algum risco foi esquecido ou se existem novas possibilidades. Agendar verificações periódicas é uma excelente maneira de garantir tudo isso!
Não importa se é um projeto simples, complexo, pequeno ou grande: no ambiente corporativo, uma atividade sem riscos não existe! Portanto, cabe aos gestores e líderes se planejarem para enfrentar qualquer evento adverso.
Embora uma estratégia de resposta ao risco requeira um grande empenho por parte dos gestores de projetos e do time envolvido, ela é essencial para obter o sucesso. Já que permite não só reduzir as constantes ameaças e instabilidades, como também explorar novas abordagens, reduzir falhas e custos e vislumbrar melhores resultados ao longo de todo o trabalho.
Quanto melhor for o planejamento prévio, menores as chances de ter fracasso em alguma etapa e evitar a má gestão de riscos. Coloque em prática as dicas e conceitos que trouxemos ao longo deste guia, identifique os riscos previamente e trace planos para que a sua equipe se prepare para driblar as dificuldades, expandir e superar a enorme concorrência.
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