Quando falamos em desenvolvimento de marca, é natural assimilar o assunto diretamente ao departamento de marketing, que costuma ser o principal responsável pelas metas relacionadas. São eles os profissionais que se encarregam de elaborar estratégias e explorar diferentes formas de cativar o público, a fim de fortalecer a imagem da empresa no mercado.
Contudo, existe um outro lado envolvido que acaba sendo esquecido nessa equação: o setor de recursos humanos. Apesar do direcionamento das duas áreas ser bem diferente, elas também causam impacto direto na performance uma da outra – o que reforça a necessidade de ambas atuarem em sincronia para potencializar ainda mais os resultados corporativos.
Qual a relação entre RH e marketing?
Essa relação é bem objetiva: enquanto o marketing se encarrega de elaborar estratégias para expandir o alcance e a reputação da marca, o RH fica a cargo de cuidar da estrutura organizacional, um tema de relevância proporcional. Colocando em palavras mais simples: o marketing cuida da imagem externa, enquanto os recursos humanos fortalecem os valores e a reputação interna da empresa – ou seja, entre os colaboradores e profissionais do mercado.
Visando facilitar a comunicação e integração dos diferentes setores de uma marca, o Britix24 oferece uma solução versátil e moderna. A plataforma tem como principal objetivo aumentar a produtividade do negócio
ao atender diversas necessidades da gestão, facilitando processos e possibilitando uma operação mais sincronizada em qualquer segmento do mercado.
Para entendermos a importância da relação entre RH e marketing no desenvolvimento de marca, primeiro precisamos entender quais são as funções individuais de cada um – incluindo conceitos específicos, como o que é branding, employer branding e mais.
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Marketing na ação de branding e desenvolvimento de marca
O marketing é o setor encarregado pelo processo de branding, como chamamos a gestão de estratégias do desenvolvimento de marca. Esse mesmo conceito também define o que é branding marketing, então podemos dizer que são sinônimos. O papel dessa equipe gira em torno da ação de criar uma imagem vinculada à empresa, de forma que tanto os consumidores quanto o mundo corporativo possam assimilá-la a aspectos positivos, como qualidade, credibilidade, transparência etc.
Esse é um processo meticuloso que envolve diferentes metodologias de estudo de mercado. Os estrategistas precisam acompanhar tendências e métricas que lhes auxiliam a definir um direcionamento mais assertivo para a companhia. Tudo isso é fundamental para uma marca, independente do seu porte ou do mercado em que está inserida.
Empresas iniciantes precisam se esforçar para construir uma marca do zero, enquanto corporações já consolidadas devem ter o cuidado de fortalecer ainda mais sua reputação, sem correr o risco de manchá-la. Por isso, pode-se afirmar que o desenvolvimento de marca é dividido em várias camadas.
Aplicando o marketing da marca
É importante que o setor de marketing identifique os principais fatores que conectam a marca aos seus clientes. O objetivo não é apenas satisfazer aqueles que já foram conquistados, mas também encontrar formas de angariar um público inteiramente novo, visando expandir o alcance da marca no mercado gradativamente.
Nos padrões de consumo moderno, o público já deixou de priorizar apenas a qualidade nos produtos e serviços disponibilizados – ele também quer se conectar com a marca. Dentre as diversas metodologias empregadas pelos profissionais de marketing e branding, podemos destacar:
Definição de um público-alvo
Uma das etapas mais básicas do desenvolvimento de marca é um estudo de mercado visando definir qual será o público-alvo, ou seja, o perfil de consumidor que se deseja criar uma conexão. A partir disso, a equipe de marketing consegue elaborar estratégias direcionadas especificamente para esses indivíduos, estabelecendo uma comunicação mais adequada e explorando seus principais interesses.
O público pode ser determinado de acordo com vários fatores: idade, profissão, renda, zona geográfica, gênero e mais. Tudo isso é relevante para o processo de branding, então cada detalhe importa. Cada uma dessas categorias abre espaço para uma grande infinidade de estratégias, cabendo exclusivamente aos profissionais da área atraírem os consumidores a partir de temas e abordagens que chamem sua atenção. O marketing digital depende desse tipo de direcionamento.
Estratégias de comunicação
A popularização da Internet e das redes sociais criou um novo tipo de vínculo entre os consumidores e suas marcas preferidas. Nunca antes foi possível estabelecer um contato tão próximo com a clientela – o que também criou um perfil de consumidor mais exigente. Além de definir o público-alvo, a equipe de marketing também deve estabelecer estratégias de comunicação que sejam condizentes com aquele grupo.
Atenção ao marketing de conteúdo
As estratégias de comunicação não se limitam somente a interações diretas (como em chats e mensagens, por exemplo), mas também a todo tipo de metodologia de alcance digital, como postagens em redes sociais, e-mails e mais. Tudo que envolve marketing de conteúdo deve estar incluso nessa equação. Graças à inclusão digital e às redes sociais, nunca foi tão simples alcançar pessoas novas, então é de extrema importância explorar todas essas ferramentas do jeito certo para potencializar o branding e o desenvolvimento de marketing.
Identidade visual
A identidade visual é outro ponto crucial do processo de branding – afinal, muitas marcas conseguem se estabelecer de forma definitiva no mercado apenas com a imagem que escolhem para representá-la. Muitas vezes, não é necessário ir muito longe, já que apenas um símbolo simples ou uma mera cor já é o suficiente para fazer com que as pessoas pensem na marca. Esses detalhes precisam se fazer presentes em tudo, desde um simples post nas redes sociais até o website da empresa.
Esse é um processo contínuo que também precisa ser renovado com o tempo. Até mesmo uma empresa grande e globalmente famosa pode precisar passar por estratégias de rebranding, a fim de se renovar e restaurar a confiança do público (seja em situações de crise ou não). O verdadeiro desafio não envolve apenas conquistar os consumidores, mas se manter relevante no mercado no longo prazo – é isso que determina o valor de um branding. Essa é uma das mais importantes funções no marketing.
Análises de dados
A tecnologia proporcionou muitas ferramentas úteis para os gestores, garantindo algumas vantagens que, outrora, não eram acessíveis de forma prática. Graças a isso, investir no desenvolvimento de marca nunca foi tão fácil! Hoje, existem inúmeros softwares de gestão capazes de acompanhar os números da empresa em tempo real, analisando uma quantidade incontável de dados e fornecendo insights valiosos e confiáveis – afinal, todos são baseados em lógica.
Podemos citar como um exemplo prático as redes sociais, que já contam com ferramentas próprias para medir o engajamento de todas as postagens individualmente. Assim, a equipe de marketing consegue acompanhar quais posts despertaram mais o interesse do público e adaptar suas estratégias de acordo com os dados fornecidos.
Sem esse tipo de vantagem, seria muito mais difícil definir os maiores interesses do público-alvo. A tecnologia é uma das maiores aliadas de uma empresa e precisa ser utilizada de forma ativa em diferentes áreas, não se limitando exclusivamente ao marketing. Isso é determinante para um branding bem-sucedido.
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Recursos humanos e sua conexão com employer branding
Enquanto o setor de marketing se responsabiliza pela gestão de marcas e branding, os recursos humanos têm outro tipo de responsabilidade: construir um ambiente saudável, respeitável e atrativo dentro da empresa. Isso é o que chamamos de cultura organizacional, que costuma estar mais relacionado à gestão de pessoas, uma das especialidades do RH. Porém, o tema não foge do famoso branding x marca, já que seus objetivos estão sempre alinhados.
A área de recursos humanos é encarregada de administrar todo o ciclo de vida dos funcionários dentro da organização – desde o recrutamento até o desligamento. Essa equipe precisa lidar com assuntos de alta relevância, como encontrar profissionais qualificados para os respectivos cargos, realizar pagamentos e encontrar formas de melhorar a retenção de talentos.
O desafio da retenção de talentos
Apesar de parecer que o universo do RH está totalmente desconectado do marketing, é lógico traçar uma ligação direta entre os dois setores da organização. Enquanto os profissionais de marketing estão lutando pelo desenvolvimento de marca perante o consumidor final, os recursos humanos precisam garantir que a reputação da marca no mercado seja compatível com esse esforço.
Assim como existe um paralelo entre a força da marca e sua lucratividade, também existe outro em relação à competência dos profissionais e a qualidade dos serviços prestados. É imprescindível que as empresas contem com profissionais experientes e capacitados para atingir suas metas – e cabe exclusivamente ao RH encontrar as pessoas certas para tais necessidades.
Contudo, o verdadeiro desafio não é encontrá-los, mas sim mantê-los no quadro de colaboradoras da empresa no longo prazo. O mercado de trabalho é extremamente competitivo e, naturalmente, profissionais capacitados acabam sendo disputados por corporações que desejam se manter relevantes. Por isso, as marcas que não investem em employer branding acabam perdendo seus melhores funcionários para a concorrência.
O que é employer branding?
Enquanto o marketing se preocupa em atrair consumidores, o RH deve desenvolver estratégias para fazer da empresa um lugar mais interessante para os profissionais da área. É isso que define o termo employer branding: um desenvolvimento de marca que não é focado no público geral, mas sim nos profissionais – tanto os que já trabalham ali quanto os que possam se juntar à equipe no futuro.
De acordo com um levantamento do LinkedIn, pelo menos 75% dos profissionais do mercado pesquisam detalhes sobre as empresas antes de se candidatarem a uma vaga. De forma semelhante à que os consumidores buscam algo além de um produto de qualidade, os colaboradores também desejam se relacionar com corporações das quais eles se identificam e, acima de tudo, se sentem valorizados. Confira alguns dos principais pontos estratégicos que fazem parte de qualquer estratégia de branding interno:
Salários compatíveis com o mercado
A remuneração é o fator mais valorizado de uma empresa pelos seus colaboradores, ou seja, a maioria a maior parte dos profissionais dão preferência para trabalhar em lugares que oferecem um bom salário. Ainda que exista uma média para cada função e nível de experiência, oferecer números acima do esperado sempre será um diferencial competitivo. Dessa forma, os funcionários se sentirão valorizados e vão se esforçar mais em seus empregos, garantindo mais produtividade e vantagens para todos os envolvidos. Consequentemente, a imagem do seu employer branding também é beneficiada.
Benefícios
Indo além de um bom salário, está cada vez mais comum encontrar profissionais mais interessados nos benefícios oferecidos pela empresa. As leis trabalhistas já garantem um conjunto básico para todos que atuam com vínculo de carteira assinada, mas nesse caso, é necessário ir além para se destacar como empresa.
Cabe aos recursos humanos preparar um pacote de benefícios que seja realmente vantajoso aos colaboradores, visando auxiliá-los com necessidades básicas do dia a dia. O que os torna vantajosos é o fato de serem serviços opcionais que não interferem na remuneração mensal, então quanto maior a variedade, mais satisfeitos ficarão os profissionais.
Plano de carreira
Todo profissional que embarca em um novo emprego não deseja ficar estagnado na mesma posição por muito tempo. É inevitável que os colaboradores sintam a necessidade de crescer profissionalmente durante sua jornada – e para isso, cabe ao empregador ajudá-los a realizar seus objetivos.
Um dos principais motivos que levam um bom profissional a deixar uma empresa é a falta de oportunidades de crescimento. Esse desperdício de talento afeta negativamente ambos os lados: o colaborador fica desmotivado e apresenta uma queda contínua de produtividade, afetando negativamente os resultados gerais. Já a companhia acaba perdendo uma grande chance de melhorar sua operação sem a necessidade de procurar pessoas de fora.
O setor de recursos humanos precisa trabalhar em conjunto com outros departamentos para definir um plano de carreira transparente e realista aos seus colaboradores. Isso já precisa ficar claro assim que eles se juntarem à equipe, pois todos precisam ter chances iguais de crescer e progredir em sua carreira. Empresas que investem nesses quesitos estão sempre um passo a frente da concorrência - não é à toa que o plano de carreira é um dos elementos mais fortes do employer branding. Mesmo que recebam boas ofertas de trabalho, os profissionais acabam pensando duas vezes antes de trocar de emprego – afinal, a valorização apresentada pelo empregador também cria colaboradores mais leais.
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Conclusão
Diante de todos esses fatos, podemos entender com mais clareza como o departamento de marketing e o de recursos humanos se combinam para um desenvolvimento de marca realmente eficaz. Assim como o branding e o employer branding estão diretamente relacionados, é impossível promover um alinhamento estratégico sem que ambas as áreas da empresa atuem em conjunto.
Tecnologia como aliada corporativa
Também não se deve descartar a importância da tecnologia nesse cenário. As ferramentas tecnológicas foram criadas com o intuito de facilitar muitos processos operacionais do mundo corporativo, então tirar proveito de diferentes softwares e plataformas já deixou de ser um mero diferencial competitivo – é uma questão de sobrevivência para qualquer empresa. O papel do Britix24 é garantir que todas as empresas possam usufruir de tais vantagens, independente do seu porte ou segmento.
